Além disso, o colar elizabetano também pode ser utilizado em situações em que o animal está com algum tipo de alergia ou irritação na pele, pois impede que ele se lamba e piora o quadro.
É importante ressaltar que o colar elizabetano deve ser utilizado apenas sob orientação veterinária e com o tamanho adequado para o animal, a fim de garantir o seu conforto e segurança. O uso prolongado do colar pode causar estresse e desconforto ao animal, portanto, é recomendado que ele seja retirado periodicamente para que o animal possa se alimentar e descansar sem dificuldades.
O que é um colar elizabetano e como surgiu?
A coleira elizabetana é um acessório em forma de cone usado para restringir os movimentos de cães e gatos na região da cabeça e pescoço. Sua função é garantir a segurança do bichinho, evitar que ele arranhe ou lamba as feridas e cicatrize os locais.
A origem do nome é bastante incomum. Teria sido criado na Inglaterra no século 10 para a rainha Elizabeth I. Segundo a história, ela tinha o péssimo hábito de roer as unhas das mãos e dos pés quando criança. Para acabar com a loucura, um acessório em forma de cone foi criado para ela, primeiro chamado de "Colar da Vergonha".
O item logo foi adaptado para animais para minimizar os danos às feridas e garantir uma recuperação mais rápida. Com o tempo, a coleira tornou-se popular entre os animais de estimação e foi recomendada por veterinários para ajudar na recuperação dos animais de estimação.
Disponíveis em diversos tamanhos, inclusive para cães de grande porte, são utilizados após cirurgias, castrações, procedimentos oftalmológicos, entre outros. Os mais comuns são os modelos de plástico. Hoje, porém, também existem aquelas feitas de materiais mais macios, com o objetivo de trazer mais conforto ao bichinho.
Como escolher?
É natural que o bichinho se incomode em usar o colar. Mesmo assim, o item deve permitir que ele realize atividades normais com segurança e com o mínimo de desconforto. Veja como escolher.
Tamanho
O primeiro ponto a considerar ao comprar uma coleira elizabetana é o tamanho do seu animal de estimação. O aparelho deve ficar bem preso ao pescoço do animal, mas tome muito cuidado para não machucar e não vazar.
Para garantir a eficácia, recomenda-se que a coleira fique três dedos à frente do focinho. Se o objeto for curto, usá-lo não impedirá que o animal esfregue os olhos na parede e nos objetos.
Material
Atualmente, é possível encontrar outras versões além do colar elisabetano de plástico. Para trazer mais conforto ao seu cão ou gato, foram desenvolvidos modelos mais macios. Os principais materiais de colar encontrados são:
plástico;
nylon;
material inflável;
bordas acolchoadas;
tecido com textura de papel.
As coleiras de plástico são mais rígidas e não dobram. Por isso, são indicados para tratamento oftalmológico, pois evitam que as patinhas entrem nos olhos. Os modelos disponíveis podem ou não ser transparentes.
Para os modelos confeccionados em tecido de borracha, não impede que o animal esfregue os olhos com as patas ou objetos. Portanto, eles não são recomendados para problemas oculares.
Em caso de dúvida sobre qual o suplemento ideal para o seu cão ou gato, não deixe de consultar o seu veterinário. Um profissional poderá marcar a melhor opção.
Por quanto tempo o animal de estimação pode usá-lo?
Não há tempo médio para usar um colar elizabetano. Isso significa que seu animal de estimação pode (e deve) usá-lo até que o tratamento termine ou a ferida esteja cicatrizada.
No caso dos gatos, eles podem ficar presos em algum lugar e não conseguirem sair. Em determinadas situações, uma vestimenta cirúrgica pode ser mais adequada tanto para cães quanto para gatos. Portanto, converse com seu veterinário sobre isso.
Lembre-se de que, se um item interferir na alimentação, caminhada ou sono, você precisará ajustá-lo para reduzir o desconforto. Troque por um modelo menor se necessário.
Como vimos, para garantir que um animal de estimação use uma coleira elisabetana, é essencial que ela seja forte (sem apertar!) e adequada ao tamanho do animal. Não remova o acessório se perceber que ele está tentando removê-lo. Acalme-o fazendo carinho, oferecendo petiscos e tentando distraí-lo. Para adaptação, também é necessário deixar o animal cambalear e manobrar sozinho com uma coleira no pescoço.